resumo possível e incompleto da expêriencia da 1ª Escola de Desenvolvimento Juvenil/ Formação de Formadores em Direitos Humanos
malas feitas e após uma correria matinal frenética, lá me pus a caminho de castelo branco, enfiada num carro com 3 pessoas que não conhecia de lado nenhum a viagem revelou-se um instantinho só, com tanta conversa, tantas afinidades e partilhas, a coisa começava bem, já em Castelo Branco, com a neve a ameaçar (não passando de ameaça para meu grande pesar), lá nos juntámos ao grupo de pessoas com as quais iríamos partilhar os próximos 10 dias em convivência sistemática, 24 sobre 24 horas. apesar dos receios atirámo-nos sem conferir se havia rede...
foi a loucura! 10 dias de dinâmicas, reflexões, pausas saudáveis, mais reflexões, conflitos, discussões, emoções à flor da pele, partilhas inéditas e muita entrega, às pessoas, à causa, aos valores!
oportunidade única para conhecer pessoas novas interessantes e bem doidas. gente com conteúdo sem conversas de abobrinha. mesmo nas noites do Lady Queen (antro obscuro, a roçar o sinistro, ornamentado com os desenhos do gigger que eu solitátia e bravamente defendia), entre minis e médias, chás de camomila e cidreira, o ritmo não abrandava. vontade de questionar tudo e de fazer a diferença sempre! e aquela tarde na companhia do Don Simon, do chouriço assado e do queijinho vivendo a euforia da sintonia entre almas....
O que eu mais queria, como o chaparrito dizia, era trazê-los a todos comigo, para que isto não acabasse nunca, para sentir sempre o meu cérebro a ser desafiado e a minha vontade de mudar e fazer mudar sempre instigada. Fazer a diferença sempre através da participação.
abençoado momento em que deixei os receios em casa com as tanjerinas no frigorífico e me atirei nesta vertigem de auto-conhecimento de onde vim mais rica, mais comprometida e com vontade de abraçar tudo e todos, de onde vim uma pessoa melhor graças aos contributos dos que conheci.
estarão sempre no meu coração tal como parte de mim ficará sempre em Castelo Branco.