(cont.)
A C’sM (carmuue’s magazine), falou com alguns dos conhecidos da vítima que manifestaram o seu pesar pela morte do homem irritante. Patrício, que trabalhava com o homem disse ainda «Ele vai fazer falta cá no serviço, nunca conheci pessoa que soubesse tantas anedotas porcas, era um enchente de rir quando ele estava bem disposto. Se bem que admito que havia dias em que ele, bem, era um bocadinho difícil de aturar, chegava a ser irritante, sabe, com as suas teorias do arco-da-velha e os seus piropos às senhoras da limpeza. Houve até uma que se despediu e acho que as suas tiradas peganhentas tiveram alguma coisa a ver com isso. Aqui entre nós, se não fosse a rapariga irritada a fazer isto, não faltavam era candidatas! Ah pois, é! O tipo andava a pedi-las… a minha mulher até me proibiu de o levar lá a casa. Dizia-me sempre: Patrício não sei como aturas este pedante! E olhe que a minha Sãozinha é do mais paciente que há!»
O polícia encarregue do caso revelou à C’sM que não havia investigação qualquer a fazer. «Quando lá chegámos a rapariga estava sentada numa cadeira a fumar um cigarro, parecia estar muito calma. A arma do crime estava pousada em cima da mesa e pingava de sangue. Olhe, nunca vi tanto sangue na minha vida, e isto em vinte anos de carreira!!! O cadáver estava meio tombado sobre a mesa com o nariz enfiado na canja de galinha. Ele era sangue por todo lado, no cadáver, na parede, na canja, no Jornal de Notícias que estava ali aberto na secção de desporto e havia uma poça debaixo dele que parecia nunca parar de aumentar. Parecia saído de um filme de terror. Até tenho pesadelos com isso! Quando eu entrei a rapariga ofereceu-me um cigarro e eu disse que não, que não fumava. Ela respondeu: Também eu queria não fumar, mas esta vida, senhor agente, não está fácil… Era muito simpática a rapariga. Ainda tivemos a falar um bocado, aparentemente andou na universidade com a minha filha mas nunca foram grandes amigas. Eu percebo, a minha filha consegue ser irritante às vezes!»
O polícia encarregue do caso revelou à C’sM que não havia investigação qualquer a fazer. «Quando lá chegámos a rapariga estava sentada numa cadeira a fumar um cigarro, parecia estar muito calma. A arma do crime estava pousada em cima da mesa e pingava de sangue. Olhe, nunca vi tanto sangue na minha vida, e isto em vinte anos de carreira!!! O cadáver estava meio tombado sobre a mesa com o nariz enfiado na canja de galinha. Ele era sangue por todo lado, no cadáver, na parede, na canja, no Jornal de Notícias que estava ali aberto na secção de desporto e havia uma poça debaixo dele que parecia nunca parar de aumentar. Parecia saído de um filme de terror. Até tenho pesadelos com isso! Quando eu entrei a rapariga ofereceu-me um cigarro e eu disse que não, que não fumava. Ela respondeu: Também eu queria não fumar, mas esta vida, senhor agente, não está fácil… Era muito simpática a rapariga. Ainda tivemos a falar um bocado, aparentemente andou na universidade com a minha filha mas nunca foram grandes amigas. Eu percebo, a minha filha consegue ser irritante às vezes!»
4 comentários:
O polícia está a ser irritante. Ela deve matá-lo, também.
Será que isto abriu um precedente e vamos poder matar todos os irritantes que nos apareçam pela frente?? Será que eu própria não tenho os meus momentos de irritante? Medo... Muito medo...
Gostei!!
Beijo grande
papoila querida, uma coisa é ser irritante às vezes,outra é ser irritante full time... irrita e de que maneira!
Adorei o detalhe do Jn na pagina do desporto!
Isto de ler a sêdona Agatha dá frutos!
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