rapariga conhece rapaz.
rapaz é tudo o que a rapariga gosta: soturno, estranho, é capaz de manter conversas sobre ficção científica, filosofia, filologia e termodinâmica.
rapariga está maravilhada.
com o tempo sem que se dê conta começa a pensar nele com alguma frequência, a frequentar sítios nos quais ele é habitué, a ler livros que ele gostaria, a pensar o que pensaria ele sobre filme que estava a ver no momento...
lentamente vai surgindo uma relação de amizade perfeitamente normal e saudável, pelo menos da parte do rapaz, a rapariga sente alguma dificuldade em controlar a sua obsessãozita, mas aparentemente ninguém repara...
nem o rapaz
e a rapariga suspira....
de repente, surge o momento revelação, pelo menos é o que o rapaz diz, que tem uma revelação para fazer à rapariga.
a rapariga sente um friozinho no estômago, "é agora, ele vai dizer que gosta de mim... iupi iupi! só pode senão ele nunca teria bebido a vodka do meu stilete naquele noite... só os apaixonados fazem isso (pelo menos é assim nos filmes)..."
então o rapaz revela, que está apaixonado... por uma amiga da rapariga...
a rapariga percebe então que há dois tipos de homens que bebem bebidas nos sapatos das mulheres: os apaixonados (nos filmes), e os bêbados que não se dão conta do que estão a fazer (na vida real)...
é evidente que o rapaz se inclui na segunda categoria.
a rapariga fica fodida.
passados uns bons anos durante os quais a relação esmoreceu e o contacto deixou de ser tão frequente, o rapaz voltou a parecer na vida da rapariga... um telefonema aqui, uma sms ali, um e-mail acolá...
a rapariga está orgulhosa de si. sente-se madura e resolvida. já não há vestígios de obsessão!
até que o rapaz diz que vai até à cidade da rapariga e diz que quer jantar com ela...
o friozinho no estômago volta, a incapacidade de concentração e a ansiedade também.
no dia a rapariga escolhe a roupa com mais cuidado e faz o risco nos olhos com especial mestria.
rapaz é tudo o que a rapariga gosta: soturno, estranho, é capaz de manter conversas sobre ficção científica, filosofia, filologia e termodinâmica.
rapariga está maravilhada.
com o tempo sem que se dê conta começa a pensar nele com alguma frequência, a frequentar sítios nos quais ele é habitué, a ler livros que ele gostaria, a pensar o que pensaria ele sobre filme que estava a ver no momento...
lentamente vai surgindo uma relação de amizade perfeitamente normal e saudável, pelo menos da parte do rapaz, a rapariga sente alguma dificuldade em controlar a sua obsessãozita, mas aparentemente ninguém repara...
nem o rapaz
e a rapariga suspira....
de repente, surge o momento revelação, pelo menos é o que o rapaz diz, que tem uma revelação para fazer à rapariga.
a rapariga sente um friozinho no estômago, "é agora, ele vai dizer que gosta de mim... iupi iupi! só pode senão ele nunca teria bebido a vodka do meu stilete naquele noite... só os apaixonados fazem isso (pelo menos é assim nos filmes)..."
então o rapaz revela, que está apaixonado... por uma amiga da rapariga...
a rapariga percebe então que há dois tipos de homens que bebem bebidas nos sapatos das mulheres: os apaixonados (nos filmes), e os bêbados que não se dão conta do que estão a fazer (na vida real)...
é evidente que o rapaz se inclui na segunda categoria.
a rapariga fica fodida.
passados uns bons anos durante os quais a relação esmoreceu e o contacto deixou de ser tão frequente, o rapaz voltou a parecer na vida da rapariga... um telefonema aqui, uma sms ali, um e-mail acolá...
a rapariga está orgulhosa de si. sente-se madura e resolvida. já não há vestígios de obsessão!
até que o rapaz diz que vai até à cidade da rapariga e diz que quer jantar com ela...
o friozinho no estômago volta, a incapacidade de concentração e a ansiedade também.
no dia a rapariga escolhe a roupa com mais cuidado e faz o risco nos olhos com especial mestria.
olha o resultado e gosta do que vê.
"é hoje que ele vai reparar em mim!", pensa a rapariga.
durante o jantar, por entre as quiches de legumes e o santal rad, o rapaz fala...
fala de filosofia, de termodinâmica, do trabalho, dos amigos, da família e do último livro de SF que leu...
a rapariga fica fodida.
"é hoje que ele vai reparar em mim!", pensa a rapariga.
durante o jantar, por entre as quiches de legumes e o santal rad, o rapaz fala...
fala de filosofia, de termodinâmica, do trabalho, dos amigos, da família e do último livro de SF que leu...
a rapariga fica fodida.
3 comentários:
É... é fodido...muito...
mutatis mutandis, também acontece ao contrário...
est un factum!
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