segunda-feira, fevereiro 14, 2005

quanto ao pisco...

O pisco é o cão da vizinha do lado.
Obteve o seu nome graças à sua compleição frágil.
No entanto, no que se trata de feitio o pisco é um cão feroz! Quando está preso e tem o portão fechado o pisco ladra, ladra, ladra, ladra, incansávelmente, ladra!
Sempre com mira nos nossos sensíveis calcanhares(o meu especialmente), o pisco rosna, ladra, baba-se e engasga-se, montando um espetáculo dantesco que faria tremer o mais temível dos rotweilers. Mas o pisco é um caniche, ou melhor, nem isso será. É um híbrido terrível, um O. G. M. que certamente vingou graças à falta de legislação. Aprisionado na sua estatura rasteirinha, o pisco é infeliz. E as suas maiores fontes de frustração somos nós com as nossas idas e vindas, com os nossos calcanhares rodopiantes (os meus menos um pouco) que passeamos ostensivamente em fente ao seu campo de visão também ele rasteirinho. Nós, o homem do gás, o carteiro, os senhores do lixo, os vizinhos da rua e as crianças que passam felizes rumo à escola.
As únicas ocasiões em que vimos o pisco quase feliz (até parecia um cão vulgar), foi quando para efeitos de limpeza do pardeeiro onde o mantêm, o mastim foi libertado. Nestas alturas o pisco corre pela relva, saltitante numa urgente fome de liberdade, quase que brinca com o filho dos donos que nem lhe liga, fareja todas as àrvores e mija nos pneus nos carros, abana o rabo e deixa o vento sacudir-lhe o pêlo encaracolado...
Depois, quando nós chegamos e ele dirige-se a nós de mansinho, fareja-nos os temidos calcanhares e... começa a rosnar!!!!

É por isso que não tenho o menor peso na consciência por termos feito isto à foto do fdp do cão(!):
tratada por: Mónica Marques 2004

o meu dia dos namorados

Neste dia festivamente pink (mais pink só mesmo uma gay parade) encontro-me refastelada em minha casa em bragança a beber um café quentinho na mais absoluta e reconfortante solidão.
Ainda que sem namorado (e ainda bem porque seria apenas uma fonte de despesas), tenho a minha caixa de mensagens totalmente a abarrotar.
em suma, para quê namorados quando há promoções fictícias da vodafone?

eis a tão desejada foto de carnaval...


gostaria apenas de acrescentar que esta inspirada ideia de me mascarar de dona de casa proviu nem mais nem menos da minha vizinha do lado de bragança que tem por hábito limpar o pátio de cimento que serve simultâneamente de latrina e local de repasto ao seu animal de estimação (que terá o devido destaque num post próximo), enquanto o insulta, e ao filho e ao marido e a quem lhe aparecer à frente. gostaria ainda de preencher o quadro dizendo que a senhora consegue fazer isto tudo de saltos altos (invariàvelmente uns chinelos de cunha brancos), cabelo de raizes pretas extremamente bem cuidado preso com uma mola branca horrenda vinda directamente da loja do chinês mais próxima, de bata e é claro com o (incontornável!) cigarrinho no canto da boca.
agora que os direitos de autor estão devidamente atribuidos posso retomar a minha vida com rectidão e honestidade.
tenho dito.

quinta-feira, fevereiro 10, 2005

tu pediste para escrever...

A melhor parte de ter partido o pé é andar de boleia contigo!
(é mesmo verdade!)

quinta-feira, fevereiro 03, 2005

sniff...

estou triste e atormentada...
não consigo decidir qual vai ser a minha fantasia de carnaval!
foram-se as ideias brilhantes,
o estágio está a drenar a minha criatividade,
a esgotar os meus momentos de brainstorming,
a arruinar com as minhas celulazinhas cinzentas...


Quero férias!

terça-feira, fevereiro 01, 2005

e a palavra do dia é...

pandemónio-lugar imaginário onde se reunem as assembleias dos demónios; palácio de Satã; reunião de individuos que conluiam para practicar o mal; desordem; confusão; balbúrdia.

o meu fds

este fim de semana fui à Gafanha da Nazaré, cantei num karaoke, numa igreja e comi frango de churrasco na liliana onde também cantei.
(não me entendam mal não foi uma coisa a solo, antes pelo contrário, eramos praí uns sete - uma enchente de gente - mas o blog é meu e eu conto as histórias como mais me dà jeito!)
isto tudo arrastando-me de canadianas e ouvindo o tempo todo:
-oh pá! esta gaja nunca mais se despacha!
-esta gaja não se mexe!
-desculpem o atraso mas a carmo...
("#@£§&»)
lindo foi mesmo quando mandaram parar o trânsito para eu atravessar a rua! a sorte é que era só um carro, ou não fosse a Gafanha da Nazaré...

e o melhor da Gafanha da Nazaré o que é?*
é a placa para a Gafanha da Carmo!- existe mesmo! vão ver ao mapa!

*o melhor da gafanha foi mesmo a família da mariana que nos acolheu com todo o carinho mesmo enquanto pragejávamos como carroceiros. saudades pà Gafanha!

eis o naipe completo das milhores contralti da região e arredores:


me and muuisa

(se eu continuo a ficar assim nas fotos tão cedo não posto nenhuma!)