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quinta-feira, março 06, 2008

hoje

andei assim para o sensivelzinha...
  • assustei-me com as manobras confusas e arriscadas dos carros da frente (normalmente, só os insulto)
  • angustiei-me com os cadáveres estropiados de animais surpreendidos na travessia do asfalto (mais que o costume... a angústia e os cadáveres)
  • pedi a conta do almoço com lágrimas nos olhos (só porque alguém no meu livro recebeu um pedaço de pão)
  • ri-me com uma senhora quando ela molhou a carteira na pia da casa de banho do centro comercial (quase ficámos amigas enquanto procedíamos ao controlo de danos com papel higiénico)
  • fiquei realmente contente quando encontrei uma prima perdida numa cidade inesperada...

ele há dias assim...

sábado, novembro 10, 2007

soltas e outras irrelevâncias inconfessáveis

  • o que eu queria mesmo de prenda este natal era poder dar prendas de natal...
  • sou a única pessoa que conheço que consegue partir um dente a comer um Linguini à lá Putanesca...
  • hoje levantei-me às oito da manhã para ir buscar um colchão insuflável, estava muito frio(até parecia outono), e vi uma senhora a lavar as janelas de casa com uma esfregona...
  • hoje consegui um lugar de estacionamento na rotunda da boavista, perdão, praça Mouzinho de Albuquerque, quase que tirei uma foto com o telemóvel para recordação!
  • não consigo resistir à tentação de ver os filmes insultuosamente maus que o canal 1 passa às sextas à noite, fico a ver até ao fim boquiaberta de incredulidade e depois arrependo-me das horas de sono desperdiçadas.

quinta-feira, outubro 25, 2007

carmices...

  1. Seguindo o carneiro dei por mim a descobrir o que me aguarda quando for desta para melhor e acabar a arder no inferno até ficar estaladiça. O terceiro nível que me aguarde! Curiosamente, é o nível destinado aos glutões... nunca me teria lembrado disto... Ah! e o meu pecado mas pecador (permitam-me a redundância), é a ira... outra coisa que ue nunca teria suspeitado...
  2. Fiz um teste de personalidade, aquele em que se imagina caminhar numa floresta, onde se encontra uma chave, uma peça de loiça (barro ou menos prosaica), e um urso. Cada encontro significa um aspecto da nossa vida e nossa maneira de lidar com isso. Ora, o meu urso era um urso pardo, grande, felpudo com um ar agressivo e velho, apesar de me assustar com ele no início, acalmei-me quando ele começou a falar, sim, o meu urso falou, falou e falou e falou... de política!, foi tal o meu aborrecimento que lhe virei costas e segui caminho. Agora imaginem a minha cara quando descobri que o urso representava a minha relação com sexo... (no coments)
  3. Tenho dois homens na minha cozinha armados com um berbequim, isto deve querer dizer que os benditos buracos (crateras seria mais adequado), no tecto vão desaparecer. Por mais grata que esteja com a perspectiva de desaparecimento daquilo que eu defini um dia como "arte pós moderna representando a mutabilidade da vida", não deixo de ver com maus olhos a quantidade de pó que se está a acumular por todo o lado... já percebi que vou ter um encontro com a esfregona mais tarde...pffff

quinta-feira, outubro 19, 2006

os últimos 4 meses em revista

agora que oficialmente estou desempregada - e que saudades tinha eu deste estado nervosamente ocioso - posso resumir neste post as impagáveis coisas que aprendi nesta minha curta aventura no mundo da restauração .
então aqui vai:

  • um empregado de mesa não é só um empregado de mesa, é baby sitter, entertainer, faz curativos, faz terapia de casais (atenuando o silêncio abafador em que alguns repastam), é simpático para as crianças e atencioso para com os idosos, enfim, faz serviço público no verdadeiro sentido do termo;
  • é possível ganhar calos de limpar loiça(!!!!!);
  • as grades de coca-cola são traiçoeiras e podem causar lesões quando manuseadas. a manutenção de todas as as outras pode causar lesões lombares;
  • o calçado confortável é elemento essencial para a felicidade de um empregado de mesa (as gorjetas também);
  • é possível que um empregado de mesa suje três camisas por dia, é um acontecimento raro mas, acontece;
  • os clientes acham estranho se o empregado de mesa empregue os termos: exequível, periclitante, autóctone (ande soi one ande soi one);
  • as mesas de grupos grandes são o maior pesadelo do empregado de mesa, não pela atenção que exigem mas pelo estado em que deixam o chão;
  • o empregado de mesa tem que ler lábios, compreender pequenos gestos e perceber que um punho rabiscando caracteres no ar significa que lhe estão a pedir a conta;
  • o empregado de mesa tem de achar piada às piadas dos clientes e dizer piadas se eles não as disserem além de se manter impassível se o cliente faz um pedido com os dentes cheios de esparregado;
...é por essas e por outras que penso sinceramente que todos os empregados de mesa deveriam sofrer aumentos significativos nos seus salários e que alguns deveriam até, ser canonizados! (ou pleo menos contemplados com um Nobel qualquer...)

sábado, março 18, 2006

O menino pede, o menino tem:

Manias da carminho:

  • Tenho a mania de cantarolar enquanto ando na rua e as pessoas ficam a olhar para mim com um ar surpreendido e às vezes divertido. A melhor parte é que não me dou conta que o faço pelo que acho sempre estranha a reacção dos transeuntes. Por vezes chego a casa e exclamo: Ó pá não sei o que tenho hoje! Fica tudo a olhar para mim… ou estou muito bem vestida ou muito mal vestida
  • Tenho a mania das limpezas na forma verbal: “Tenho que limpar as casas de banho” “Tenho que dar um jeito à cozinha” “Tenho que tirar aquele cotão do quarto e fazer desaparecer a pilha de roupa” “ Tenho que varrer este pêlo todo do chão”…(ande soi one, ande soi one)… Consigo dizer isto tudo e continuar em frente da televisão e manter uma actividade equiparada à de uma amiba…
  • Tenho a mania de fazer listas de coisas para fazer no dia a seguir. Chamo-lhes “to do list”. Normalmente estão divididas em coisas que tenho de fazer na rua, actividades indoors e telefonemas a fazer… Sempre que cumpro 80% destas listas sinto-me responsável e cumpridora. O problema é… que nunca as cumpro!
  • Tenho a mania de bater com o pé no chão quando estou irritada com alguma coisa. Faço isto desde o tempo em que ainda acreditava no Pai Natal.
  • Tenho a mania que sou mais magra do que realmente sou e em consequência disso costumo derrubar coisas à minha passagem e arranjar nódoas negras pelas razões mais estúpidas.

Manias da carminha:

  • Tenho a mania de soltar gargalhadas à lá Pilar Ternera e consigo com isso despoletar situações extremamente incómodas e que chamam sobre mim a atenção dos que me rodeiam mesmo quando isso é a última coisa que desejo ( there is no sutch thing as a carmuue’s low profile).
  • Tenho a mania de adiar tudo para o dia seguinte e para o dia a seguir e assim sucessivamente.
  • Tenho a mania de comprar livros a um ritmo muito superior ao que emprego ao lê-los.
  • Tenho a mania de comprar livros em alfarrabistas por razões que ultrapassam as monetárias… gosto que os meus livros tenham passado, páginas amarelecidas, aromas inindentificáveis, gosto ainda das traduções antigas, do português arcaico e das pequenas notas que os antigos proprietários deixam nas margens… enfim, gosto.
  • Tenho a mania de ter um blog absolutamente umbiguista e cuja temática exclusiva é a minha pessoa e que roça a megalomania...

segunda-feira, março 13, 2006

vou doar o meu cérebro à ciência...

  1. Fui almoçar com os meus pais a VC e, passadas cerca de três horas quando voltei ao meu carro encontrei, nem mais nem menos, as chaves do dito em cima do tejadilho.... tinham lá ficado aquele tempo todo.... acometida pela mais esmagadora estupefacção, só tive tempo de evitar um sermão paternal sobre responsabilidades e afins com um: Vá, toquem-me que dou sorte!
  2. Quando finalmente decidi voltar à terrinha depois de um violentíssimo fds na borga lembrei-me, já a caminho, que não tinha chaves de casa, enquanto tentava telefonar às três pessoas que tinham chaves de minha casa passei pela portagem e não tirei o ticket... o mais bonito é que só quando passei Valongo é que me apercebi da asneirada... bonito!
  3. já vai para quase um mês que eu não sei da minha chave do correio... hoje surripiei a conta da luz e não gostei nada!... todas as lojas onde me vou informar sobre substituições de fechadura me dizem que é melhor chamar os bombeiros... chamar os bombeiros por causa da minha revsita dos círculo de leitores? e eles não deviam andar a salvar vidas e isso? e não se paga praí uns 25 euros?... Alguém conhece um bombeiro que me faça um desconto?

quinta-feira, abril 21, 2005

e por falar de listas de compras...

Lista semi-quimérica de intenções

Quando eu for grande vou….

1. ter uma 4L roxa com girassóis amarelos pintados no tejadilho, com a qual vou passear pela Europa enquanto oiço as minhas cassetes de jazz e bossa nova.
2. aprender a não matar plantas e ter um jardim japonês com uma cascata deliciosa.
3. ter uma cozinha com um pátio exterior onde vão passear patos e eu vou descascar ervilhas.
4. cantar o “foi por vontade de Deus” numa ponte qualquer de Praga e depois um louco qualquer passa e contrata-me para cantar na sua casa de fados.
5. conseguir fazer um souflé.
6. voltar a Paris e visitar finalmente o Louvre passar lá o tempo que me apetecer.
7. a Lassa e talvez não volte.
8. conseguir ler os russos todos sem passar à frente os nomes dos personagens.
9. conseguir manter um cachimbo aceso durante mais que dez minutos.
10. encontrar alguém que também conheça aquela música da Ellis Regina.
11. ser responsável e levantar-me todos os dias às 7.30h da manhã, fazer tudo hoje em vez de deixar para amanhã e entregar tudo dentro dos prazos.
12. fazer dieta.
13. aprender Esperanto a sério e escrever poemas de má qualidade na língua mais inútil do planeta só para dizer em que o faço em jantares sociais.
14. à patagónia onde vou ter um romance escaldante com um pastor e aprender a domar cavalos.
15. cantar o Madame Buterfly no La Scala.
16. ganhar o euro milhões e comprar “o beijo” de Gustaf Kint e tê-lo no meu quarto para que só eu o veja.
17. ver o Cat’s.



Nota 1: lista incompleta e em construção
nota 2: os itens não estão por qualquer ordem especial, de prioridade ou importância