terça-feira, abril 12, 2005
Elogio ao Post-it
Quem passou pelo meu quarto ultimamente percebe esta minha necessidade de prestar tributo aquela que terá sido a melhor invenção dos últimos tempos, o post-it.
Com a sua inconfundível, se bem que de gosto duvidoso, cor amarela, o papelinho meio colante destaca-se de qualquer superfície, desde que esta não seja igualmente amarela, para essas situações temos os cor-de-rosa que são muito do meu apreço.
As sua possibilidades são ilimitadas. Tenho na minha parede listas de afazeres, receitas de chás, números de telefone, listas de compras, memos para o fim de semana (estes vão sempre comigo), frases que eu ouvi em qualquer lado e que achei de registo, enfim uma panóplia...
Depois de uma cuidada pesquisa na internet venho a saber que o senhor que inventou o Pos-it, um tal de Art Fry, fê-lo porque precisava de uns marcadores para o seu livro de cânticos que não caísse. (viram, ein, com nota histórica e tudo, estou a progredir!)
O senhor Fry disse um dia relativamente ao sucesso do seu invento: "É como ver um filho crescer, e vê-lo a ser feliz e bem sucedido!" e disse ainda: "Quando os post-its continuarem a ser usados após a minha morte será como se uma parte de mim vivesse para sempre." - tad. livre de http://news.bbc.co.uk/1/hi/uk/701661.stm (agora até faço referências bibliográficas...)
Depois de ler este testemunho fico com a clara sensação que, no que se trata de reconhecer a importância do post-it, acima de mim só mesmo o sr.Fry.
Quanto ao Sr. Fry, desconfio que se trata de um caso extremo de ego saudável, quanto a mim, tenho a certeza de que se trata de um caso extremo de tendência para esquecimentos.
Até porque a maior parte das vezes me esqueço de os ler!
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